Ferrari Amalfi, um toque de modernidade

Devemos acreditar que o Roma ainda não convenceu os clientes? A Ferrari oferece o início de uma resposta ao apresentar sua evolução, cinco anos após a estreia comercial desta berlinetta 2+2, que reivindicou sua linhagem com o famoso 250 GT Lusso de 1962. Amalfi, o nome de batismo do novo carro, faz referência a uma pitoresca vila na Costa Amalfitana, famosa por seus limões. Um programa completo que gira em torno de uma silhueta modernizada, um motor ágil e um interior amplamente redesenhado. O designer-chefe Flavio Manzoni convoca Achille Castiglioni e Gio Ponti, os mestres italianos da simplicidade, para defender as linhas limpas do novo modelo.

Com exceção do para-brisa e do teto, todos os elementos da carroceria são novos. Os faróis que se elevam acima dos para-lamas foram substituídos por uma fina faixa de luz na extremidade da grade. Uma nervura agora percorre as laterais, enquanto o minimalismo também norteou o design da traseira. A asa traseira móvel opera em três posições, e a força descendente aerodinâmica aumenta em 110 quilos em comparação com o Roma. As mudanças mais significativas concentram-se no interior, que é claramente inspirado no Dodici Cilindri em termos de interface.

O retorno dos botões físicos

O console central abriga a tela sensível ao toque de 10,25 polegadas; o túnel abriga um fino painel de alumínio onde estão localizados os controles da caixa de câmbio de dupla embreagem de 8 velocidades. Boas notícias: o volante está de volta com botões físicos. Sob o capô, encontramos o motor V8 biturbo de 3,85 litros. Ele ganhou 20 cv (740 cv) e seu som está mais presente. A Ferrari nos garante: o Amalfi reivindica um espectro mais amplo para atender a diferentes expectativas. Conforto e dinamismo são aprimorados. Na Itália, o Amalfi será comercializado a partir do primeiro trimestre de 2026, ao preço de 240.000 euros.